O demônio familiar

Última modificação: Quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Lançada em 1857, O demônio familiar é uma peça dividida em quatro atos que aborda os conflitos e a vida familiar da viúva  D. Maria. A trama toca em assuntos como escravidão, abolição, dramas e clichês amorosos, além de  casamento arranjado. Por meio de um humor ácido, leva-nos a refletir sobre os valores e costumes sociais brasileiros na época do Segundo Reinado. Este volume faz parte da série E-Leituras, coordenada pelo professor Rogério Barbosa, que reúne fragmentos ou textos completos, especialmente da literatura brasileira, fornecendo aos leitores as ferramentas necessárias para a apreciação das obras.  

“Eduardo: Tu gracejas, Azevedo; não é possível que um homem aceite dignamente esse papel. A mulher não é, nem deve ser um objeto de ostentação que se traga como um alfinete de brilhante ou uma joia qualquer para chamar a atenção! Não é, nem pode ser um traste de luxo ou uma pastilha de que se use para obsequiar os amigos!” (extraído do Ato I – Cena XII)

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Ficha Técnica 
Título: O demônio familiar
Autor: José de Alencar
Coordenador: Rogério Barbosa da Silva
Organizadores: Alícia Teodoro da Silva, Ísis de Almeida Ameno, Larissa Endil Pereira Machado, Matheus Henrique Campos Natale, Miliane Soares Correia, Murilo Vale Valente, Rochelle Paula Silva e Sheury Portela Meireles
ISBN: 978-65-87948-06-5
Série: E-Leituras
Ano | Edição: 2021 | 1ª ed.
Páginas: 194

Sobre o autor 
José de Alencar nasceu em Fortaleza em 1829. É considerado por muitos o principal escritor do Romantismo brasileiro. Escreveu crônicas, ensaios, romances e peças teatrais. Acreditava que o teatro era um importante instrumento de pedagogia social. Entre suas principais obras se destacam O Guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1874).

Sobre o coordenador
Rogério Barbosa da Silva é professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Atua no mestrado em Estudos de Linguagens e na graduação em Letras da Instituição. Possui graduação em Letras, mestrado em Estudos Literários – Literatura Brasileira e doutorado em Estudos Literários – Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem interesse pelas interfaces entre literatura, tecnologia e hipermídia, poesia brasileira e portuguesa contemporâneas, visualidade e experimentalismos poéticos. Coeditou a revista ATO (de Belo Horizonte) e o Jornal Literário DEZFACES.